O primeiro cenário, o mais otimista, prevê a prosperidade para região graças à sua abertura econômica. Segundo ele, China aumentará seus laços com a Ásia Central. Tudo será realizado com a resolução do problema nuclear de Pyongyang como pano de fundo. Este cenário foi batizado de Prosperidade.
O cenário mais dramático, Guerra dos Reinos, admite a desaceleração da integração econômica e a transição para acordos bilaterais. Na política profetiza-se o fracasso da política de não proliferação. Para além disso, será possível observar um enfraquecimento das instituições democráticas e o aumento do nacionalismo e extremismo religioso.
O analista do Instituto Internacional de Pesquisas Político-Humanitárias Vladimir Bruter, falando com o serviço russo da Rádio Sputnik, destacou que não se pode definir com clareza como se vai desenvolver cada cenário, na realidade resulta que são mais de três os futuros possíveis para a região em questão. No entanto, nenhuma das previsões apresentadas traz riscos para a Rússia, opina o analista.
"Acredito que para Rússia convêm todos os cenários apresentados, porque não há nenhuma versão fatal. Em cada variante, a Rússia permanece bastante segura e sem riscos específicos ligados à situação na península coreana", afirmou Bruter.
"Nem a Rússia, nem a China mantêm uma presença militar na área da península coreana, por isso, elas não estão envolvidas nesta situação. Isto torna a posição da Rússia e China mais benéfica em perspectiva de curto e médio prazo", explicou o analista, resumindo que, em qualquer dos cenários apresentados, a situação não será má para a Rússia.