Ao apresentar o seu relatório da semana a parlamentares sul-coreanos, o Serviço Nacional de Inteligência (NIS) informou que uma nova prova nuclear – que seria a sétima da história norte-coreana – não está descartada depois do teste com um míssil balístico intercontinental "atualizado".
"Nós não excluímos essa possibilidade", disse um funcionário sênior do NIS quando questionado por congressistas sobre a possibilidade do sétimo teste nuclear do Norte após a bomba de hidrogênio que Pyongyang diz ter detonado em 3 de setembro.
Especialistas já alertaram nas últimas semanas que a Coreia do Norte teve problemas na planta de testes de Punggye-ri após o seu último teste nuclear, mas que o país está trabalhando em um dos vários túneis construídos para provas dessa natureza, e que Pyongyang teria condições de conduzir um novo teste a qualquer momento.
Quanto ao lançamento feito há menos de 24 horas envolveu um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês), chamando Hwasong-15, e que se trata de uma atualização de outro projétil do país, o Hwasong-14, que havia sido testado em duas oportunidades em 2017.