"Falando dos sistemas robóticos para fins militares, no segmento já mencionado de entre 5 e 30 toneladas, hoje em dia nós ocupamos uma posição de liderança. Na verdade, se pode dizer que os concorrentes já nos pisam os calcanhares, pois se dois anos atrás, pelas avaliações dos especialistas, a nossa vantagem era estimada em 15-17 anos, no que se trata dos sistemas de reconhecimento e combate, hoje em dia [os concorrentes] conseguiram diminuir este atraso até 5 anos, o que é um indicador importante", explicou.
Ao mesmo tempo, o especialista frisou que, enquanto a empresa britânica ainda só conseguiu montar uma maquete do seu tanque-robô, a produção em série do Uran já foi organizada nos últimos anos.
"Porque apostamos precisamente neste tipo de robôs? Trata-se da chamada classe tática e unidades de combate de linha, acima de tudo, ao nível de pelotão ou companhia.
Se traçarmos um paralelo com os equipamentos militares tripulados, os nossos veículos podem ser comparados com a classe de blindados de transporte de pessoal e veículos de combate da infantaria, ou seja, é o tipo hoje mais difundido de armamentos terrestres", esclareceu.
A empresa produtora, por sua vez, foi fundada em 2013 e se especializa em sistemas robóticos de vários tipos. Um dos produtos mais avançados desta casa são os robôs Uran, que foram usados no decorrer da operação antiterrorista na Síria, inclusive durante a desminagem de Palmira.