Ela frisou também a necessidade de redução de exportações e importações, bem como expulsão de todos os trabalhadores norte-coreanos. Além disso, a representante dos EUA se expressou a favor da proibição de voto da Coreia do Norte na ONU.
Anteriormente, uma posição similar foi demonstrada pela representante do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, que defendeu reforço da pressão econômica e diplomática sobre Pyongyang, retirada de todos os embaixadores da Coreia do Norte e expulsão dos trabalhadores migrantes do país asiático.
O especialista em ciências políticas, Bogdan Bezpalko, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, assinalou que as ideias norte-americanas não serão capazes de resolver o problema.
De acordo com ele, EUA se esqueceram dos meios diplomáticos, justamente porque estão acostumados a "resolver problemas" de forma completamente diferente.
"A Rússia propôs opção compromissória: a Coreia do Norte deveria interromper seus testes nucleares, já a Coreia do Sul –'congelar' manobras militares. Os diplomatas norte-americanos não aceitaram. […] Sem contar que os EUA poderiam propor assistência unilateral para a Coreia do Norte a fim de realização de reformas por parte de Pyongyang, bem como para iniciar aproximação. Em vez disso, o discurso agressivo está em curso. Em minha opinião, nos últimos 30 anos, políticos e diplomatas dos EUA perderam costume de praticar diplomacia, estão acostumados a resolver tudo através da força", ressaltou Bezpalko.