O jornal informou que autoridades dos EUA começaram a notificar as embaixadas de outros países deste plano para que os diplomatas informem os respectivos governos e se preparem para possíveis protestos. Estes planos ainda não foram tornados oficiais. Outras fontes anônimas em Washington apontam que a transferência para a Embaixada poderia ser adiada, o que não significa adiar o reconhecimento de Jerusalém como a capital, segundo The Chicago Tribune.
Todas as missões diplomáticas estrangeiras em Israel, incluindo a embaixada dos EUA, são instaladas Tel Aviv, onde a sede do governo israelense também está localizada. Essa é uma forma da comunidade internacional não reconhecer as reivindicações territoriais israelenses em torno da cidade, disputada também pelos palestinos.
Embora o Congresso dos EUA tenha ratificado em 1995 a lei que obriga a transferência para Jerusalém da embaixada americana de Israel, diferentes presidente abstiveram-se de implementá-la.
As controvérsias relacionadas com Jerusalém remontam aos tempos da Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando a questão da declaração da soberania israelense sobre Jerusalém Oriental e Cisjordânia começou a ser questionada.