EUA planejam reconhecer Jerusalém como 'capital indivisível' de Israel

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Washington planeja reconhecer formalmente a Jerusalém como a capital "indivisível" de Israel, bem como para mover a embaixada dos EUA em Israel para esta cidade no futuro, informou o The Wall Street Journal.

O jornal informou que autoridades dos EUA começaram a notificar as embaixadas de outros países deste plano para que os diplomatas informem os respectivos governos e se preparem para possíveis protestos. Estes planos ainda não foram tornados oficiais. Outras fontes anônimas em Washington apontam que a transferência para a Embaixada poderia ser adiada, o que não significa adiar o reconhecimento de Jerusalém como a capital, segundo The Chicago Tribune.

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A questão da capital do país é controversa. Uma das leis fundamentais de Israel, a chamada Lei de Jerusalém, proclamou em 1980 como a capital do país a cidade de Jerusalém. No entanto, a lei não é considerada válida fora do país, uma vez que a comunidade internacional reconhece apenas a autoridade israelense sobre Jerusalém Ocidental, sendo Jerusalém Oriental a capital do Estado da Palestina.

Todas as missões diplomáticas estrangeiras em Israel, incluindo a embaixada dos EUA, são instaladas Tel Aviv, onde a sede do governo israelense também está localizada. Essa é uma forma da comunidade internacional não reconhecer as reivindicações territoriais israelenses em torno da cidade, disputada também pelos palestinos.

Embora o Congresso dos EUA tenha ratificado em 1995 a lei que obriga a transferência para Jerusalém da embaixada americana de Israel, diferentes presidente abstiveram-se de implementá-la.

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A última decisão sobre a localização da Embaixada dos EUA em Israel foi tomada em junho, quando o presidente Donald Trump assinou um memorando exigindo que a missão diplomática permaneça em Tel Aviv por pelo menos mais seis meses.

As controvérsias relacionadas com Jerusalém remontam aos tempos da Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando a questão da declaração da soberania israelense sobre Jerusalém Oriental e Cisjordânia começou a ser questionada.

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