Apesar de ser a favor do recrutamento de mulheres no exército, ele acredita que, em geral, homens são mais fortes e rápidos, pois atividades militares exigem muita força e resistência. Por isso, historicamente falando, poucas mulheres são militares.
"Você pode enfrentar situações de mulheres não tão fortes o suficiente para tirar seu colega militar de um tanque em chamas, levá-lo para o convés de uma fragata ou algo parecido", disse à emissora NRK.
Assim, a especialista do Instituto de Pesquisas de Defesa, Nina Rones, afirmou que argumentos de Hoiback se baseiam em mitos.
"Nem tudo depende da forma física. Também não é verdade que homens têm vantagens perante as mulheres em todos os parâmetros do corpo. Quanto à chamada ‘ultrarresistência', há muitos estudos que provam que as mulheres ultrapassam os homens", disse Rones, acrescentando que mulheres são boas também ou até melhores em atirar se comparadas a homens.
Ela acredita que no combate é importante entender a situação, saber se orientar, trabalhar em equipe e saber usar armas, acrescentando que as mulheres não perdem para os homens em todos esses quesitos.
Kristin Lund blir første kvinnelige FN-sjef i Midtøstenhttps://t.co/otIWWuOaK1 pic.twitter.com/nfQmAvuss4
— Forsvaret (@Forsvaret_no) 9 de outubro de 2017
Há décadas, mulheres norueguesas podem se voluntariar ao serviço militar. Em 2016, foi introduzido o recrutamento universal e as mulheres totalizaram 25% dos 8.000 jovens recrutados naquele ano. Atualmente, a porcentagem de mulheres no exército atinge 17%, mas não para de crescer. Quatro dos últimos seis ministros da Defesa no país foram mulheres.
Heder til norske soldater som har tjenestegjort i Erbil og Mali. https://t.co/3IIb2Qoo8b pic.twitter.com/7XjynsF7Ki
— Forsvaret (@Forsvaret_no) 16 de junho de 2017