De acordo com Pyongyang, os exercícios Vigilant ACE, planejados para o período entre 4 e 8 de dezembro, contarão com a participação de mais de 1.200 militares estadunidenses e 230 aviões, inclusive caças F-22 Raptor e F-35.
A chancelaria do país acredita que, ao instalar armamentos nucleares estratégicos na região, os EUA "não param de realizar provocações em uma grande escala sem precedentes e fazem com que a situação na península coreana se torne cada vez mais tensa e perigosa".
Ademais, Pyongyang assinalou que "ao chamar de ameaça à paz os nossos passos justos para reforçar a detenção nuclear visando nossa autodefesa", Washington "nos demoniza e prepara um pretexto para efetuar um ataque nuclear preventivo contra nós".
Tudo isso se pode qualificar como um "prelúdio para a guerra nuclear", ressalta o diplomata norte-coreano.
"A comunidade internacional deve saber definir claramente de onde vem o toque do tambor de guerra nuclear e atribuir toda a responsabilidade aos EUA, que destroem e sabotam a paz, não só na península da Coreia, mas também em todo o mundo", resume o relatório recentemente emitido.