Desde setembro de 1945, foram realizados aproximadamente 2,5 mil testes nucleares por todo o mundo – dois terços foram terrestres, um terço – na atmosfera. A potência de muitas explosões, especialmente das primeiras delas, ainda é desconhecida. Além disso, não se sabe se tais países como Israel, África do Sul ou Coreia do Norte já realizaram ou não testes nucleares.
Além disso, os cientistas revelaram que testes nucleares deixaram marcas não só na atmosfera, mas no solo também, onde se acumularam isótopos de carbono-14 como resultado da decomposição do plutônio e urânio nas bombas e reatores atômicos.
Até o "século nuclear", o carbono-14 surgia na atmosfera exclusivamente de forma natural, ou seja, através da reação de átomos com luzes cósmicas. Esta característica faz com que o elemento químico possa servir como um indicador seguro da idade em relação a quase todos os artefatos arqueológicos e paleontológicos.
Organizações militares e científicas por todo o mundo monitoram o nível de carbono-14 no ar a fim de detectar vestígios de testes nucleares "ilegais", realizados por países não reconhecidos como nações nucleares ou outros.
De acordo com o físico, estas observações podem ajudar não apenas a revelar os mistérios da vida política atual, mas também estimar o impacto ambiental causado por testes nucleares.