Este método, sem análogos no mundo, permite registrar as características de transporte em cada ponto de fitas supercondutoras longas e encontrar eficazmente os seus defeitos. Os resultados da investigação foram publicados na revista Superconductor Science and Technology.
Atualmente, várias tecnologias de produção de fitas a partir de materiais supercondutores de alta temperatura estão a ser ativamente desenvolvidas pelo mundo. A uma temperatura acima do ponto de ebulição do azoto líquido (-196 ºC), elas são capazes de passar para um estado de resistência elétrica nula. Esta ocorrência dá acesso a um amplo leque de possibilidades para o uso de supercondutores na engenharia, energia e medicina.
No laboratório de supercondutividade e fenômenos magnéticos do Instituto de Tecnologias Laser e Plasma, da MEPhI, foi testado com sucesso um método único deste controle das características das fitas de compósitos. Baseia-se numa medição precisa da distribuição espacial do campo magnético até à fita supercondutora magnetizada, com a consequente determinação dos defeitos da fita, bem como das áreas com características de transporte reduzidas.