O bombardeiro Lancer B-1b decolou da base Andersen da Força Aérea dos EUA, na ilha de Guam. Alvos táticos foram destruídos no polígono na província sul-coreana de Gangwon.
Segundo informa o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, citado pela Yonhap, o bombardeiro estratégico não estava sozinho; com ele, mais dois caças furtivos estadunidenses F-22 Raptor sobrevoaram a península.
"Manobras em curso entre Forças Aéreas da Coreia do Sul e dos EUA demonstraram vontade e capacidade da aliança de realizar pressão forte sobre a ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte", a Yonhap cita o comunicado do órgão militar sul-coreano.
Destaca-se que os aviões norte-americanos estariam treinando ataques a supostos alvos no polígono que se localiza na Coreia do Sul perto da fronteira com a Coreia do Norte.
EUA e Coreia do Sul realizam nesta semana as manobras conjuntas sem precedentes que contam com participação de mais de 200 aviões bélicos. A conclusão das manobras está prevista para sexta-feira (8).
Ao mesmo tempo, apesar de declarações de Washington sobre a "natureza defensiva" dos exercícios, as aeronaves vêm realizando simulação de ataques a supostos pontos nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
Na semana passada, o governo norte-coreano lançou um novo míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês), o Hwasong-15, que seria capaz de atingir qualquer parte dos EUA, levando consigo uma ogiva nuclear.