De acordo com ele, os ministros concordaram em continuar reforçando a contenção e defesa, ao mesmo tempo dialogando e apoiando seus parceiros no Leste Europeu.
O especialista em ciências políticas, tenente-general Leonid Ivashov, argumentou em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik que, no momento, não tem como falar sobre quaisquer mudanças positivas nas relações entre a Rússia e OTAN.
"Quando falamos da OTAN, é preciso levar em consideração que a Aliança Atlântica é controlada por Washington. Até as relações entre a Rússia e os EUA melhorarem, dificilmente poderemos falar sobre mudanças positivas no que se refere às nossas relações com a OTAN. No momento, nem a Europa, nem os EUA, estão dispostos a melhorar as relações com a Rússia. Temos noção de quem é Stoltenberg, o Comitê Militar da OTAN, o Comando Aliado da OTAN na Europa – são os norte-americanos que os dominam. Mesmo que tenhamos algumas consultas, é difícil as relações melhorarem", opinou Leonid Ivashov.
"No momento, processos complicados estão decorrendo na Finlândia e Suécia. Os norte-americanos estão presentes lá e pressionam a opinião pública, inclusive assustando com a Rússia, para que os moradores destes países se expressem a favor da adesão à OTAN. É preciso provar-lhes que hoje em dia sua posição neutra é a mais vantajosa no que se trata de segurança e crescimento econômico", ressaltou o especialista.