As questões mais importantes da agenda das relações entre os EUA e a Turquia, continuam sendo o apoio de militantes curdos e unidades de proteção popular (YPG em inglês) pelos EUA, a recusa de extraditar Fethullah Gulen – "o líder do grupo terrorista do movimento Gulen", a falta de vontade de cooperar com os turcos no domínio da defesa, bem como o caso da suposta violação de sanções contra o Irã por Ancara.
A Turquia e os EUA atingiram o ponto crítico nas suas relações, em que a "parceria estratégica" perdeu o seu significado. O presidente norte-americano, Donald Trump, tentou melhorar as relações entre Washington e Ancara, mostrando prontidão para acabar com o fornecimento de armas para os militantes do grupo YPG, mas os oficias do Pentágono se recusaram a acabar com a cooperação com o grupo curdo.
Durante o ano passado, a administração de Trump não conseguiu resolver as divergências entre a Casa Branca, Pentágono e o Departamento de Estado.
"Pedimos à Turquia, como membro da OTAN, que escolha como prioridade o lado dos aliados na aliança. O Irã e a Rússia não podem oferecer tais benefícios políticos e econômicos ao povo turco como a comunidade de países ocidentais pode fornecer", declarou Rex Tillerson.
Segundo a Daily Sabah, o secretário de Estado norte-americano continua ignorando o alto custo da política equivocada de Washington em relação à Turquia.
Entretanto, a Turquia já está considerando a recusa de armas nucleares norte-americanas e a sua retirada do território turco, devido à degradação das relações entre Ancara e Washington, segundo informou o Deutsche Wirtschafts Nachrichten. A mídia turca afirmou que esta medida beneficiará ambos os países.