Que metas Trump persegue ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel?

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Nesta quarta-feira (6), o presidente norte-americano, Donald Trump, vai oficialmente reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, informou a Casa Branca. O especialista em ciências políticas, Ildus Yarulin, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, falou sobre o significado desde passo para os EUA.

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Nesta quarta-feira (6), o presidente norte-americano, Donald Trump, vai oficialmente reconhecer Jerusalém como capital de Israel, informou a Casa Branca. 

"O presidente [Donald Trump] em 6 de dezembro anunciará que os EUA reconhecerão Jerusalém como a capital de Israel", afirmou um representante de alto escalão da administração norte-americana. De acordo com ele, este passo significará o reconhecimento da "realidade histórica bem como moderna". Enquanto isso, a decisão não envolverá o processo de regulamento pacífico e questões fronteiriças.

A Casa Branca frisou que Trump falou sobre sua decisão com presidentes de países do Oriente Médio e recebeu apoio por parte de líderes estrangeiros que visam regular o conflito entre a Palestina e Israel.

Além disso, a administração do presidente norte-americano sublinhou que a decisão sobre Jerusalém não mudará política norte-americana em relação às fronteiras israelenses. 

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O representante da administração norte-americana comunicou também que, na quarta-feira (6), Trump anunciará sobre a transferência da embaixada dos EUA em Israel de Tel Aviv a Jerusalém. 

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em ciências políticas, Ildus Yarulin, falou sobre o significado deste passo para os EUA.

"O apoio dos EUA é de fato mais uma demonstração de Israel sendo o principal aliado dos norte-americanos no Oriente Médio, precisamente neste tempo ‘confuso’, em meio ao agravamento das relações entre o Iêmen e Irã após o assassinato do ex-presidente iemenita e questões sírias mal resolvidas. Através de Israel, os EUA planejam afetar toda a política no Oriente Médio. Assim, Trump e os EUA demonstram suas ambições de se tornar um dos principais influenciadores na região, apesar do recuo no passado. Assim, Estados Unidos se mostram dispostos a não recuar mais. Além disso, Trump aproveita a jogada para conseguir apoio dentro do seu país. Nos EUA há um forte lobby israelense que não permitirá saída de Trump do poder, através de impeachment", explicou Ildus Yarullin.

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