A base seria capaz de conduzir pesquisas maiores e mais complicadas, de acordo com oficiais que anunciaram o plano em um simpósio internacional em Xangai no fim de novembro.
A estação poderia diminuir os custos com transporte de amostras de rochas lunares ao nosso planeta, disse ao jornal The Global Times na terça-feira Jiao Weixin, professor da Universidade de Pequim.
A estação sustentável poderia dar um impulso significativo nas pesquisas geográficas lunares e "ter uma melhor eficiência energética do que os rovers lunares, porque a estação pode contar com um gerador de energia solar muito maior", explicou o professor.
Para dar suporte ao programa lunar de aterrissagem, a China vai lançar um foguete portador com mais de 100 toneladas até 2030, de acordo com os relatórios do simpósio publicados na segunda-feira (4) no site do Conselho Estatal da Supervisão de Títulos e Comissão Administrativa.
A Chang'e-5 será lançada daqui a dois anos, ou seja, em 2019, sendo o último capítulo do programa de exploração espacial chinês que consiste em se posicionar na órbita terrestre, depois aterrissar na Lua e, finalmente, regressar ao planeta Terra.
A sonda Chang'e-5 vai coletar e regressar amostras de rochas lunares para a Terra. Depois, a China vai lançar mais três missões para estudar o polo sul do nosso satélite natural.
Quanto a Marte, a primeira sonda deve ser lançada até 2020 da base de lançamento espacial chinesa Wenchang, na província de Hainan. Espera-se que o foguete Longa Marcha 5 entre na órbita marciana, aterrisse e deixe um rover no Planeta Vermelho.