Mídia: Pentágono receia ficar fora de jogo devido a armas espaciais da Rússia e China

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O desenvolvimento de tecnologias espaciais na Rússia e China ameaça a capacidade militar dos EUA, informa o tabloide britânico Daily Star.

O Pentágono receia que as novas armas antissatélite que já estão sendo testadas por Moscou e Pequim possam desativar os satélites militares dos EUA, afirma a edição.

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Um ataque à rede de satélites estadunidenses pode diminuir significativamente a operacionalidade dos seus militares, acredita o comandante da 1ª Brigada Espacial das Forças Armadas dos EUA, coronel Rick Zellman.  

"O nosso sistema de segurança se baseia no princípio de que dispomos de GPS e de ligação via satélite", refere o militar norte-americano. 

De acordo com ele, se o exército norte-americano for privado destes meios, teria que "regressar à época industrial" quando os êxitos no campo de batalha dependiam da superioridade numérica. 

De acordo com o militar, os EUA consideram o desenvolvimento de "aeronaves espaciais" que poderiam substituir os satélites envelhecidos. 

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Segundo afirma a edição, os chefes do Pentágono haviam reconhecido anteriormente que a Rússia e a China gastam bilhões no desenvolvimento de armas espaciais, incluindo armas antissatélite, mísseis e caças hipersônicos.

"Embora não combatamos no espaço, não se pode afirmar que temos paz", afirmou o vice-almirante norte-americano Charles Richard, citado pelo Daily Star.

A edição cita também o analista militar Peter Singer, que afirma que "se estas potências mundiais entrarem em guerra no século XXI, as suas batalhas vão atingir o espaço". 

Segundo afirma o tabloide, o comando militar norte-americano já tinha repetidamente avisado da ameaça que os desenvolvimentos espaciais de outros países representam. Assim, o general Steve Kwast afirmou que a China pode superar os EUA em 40 anos na nova corrida espacial.  

O ex-vice-ministro da Defesa dos EUA Bob Work acrescentou que "vários Estados estão reforçando a capacidade militar, o que ameaça a nossa superioridade técnica e a nossa capacidade de mostrar a força".

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