O Pentágono receia que as novas armas antissatélite que já estão sendo testadas por Moscou e Pequim possam desativar os satélites militares dos EUA, afirma a edição.
"O nosso sistema de segurança se baseia no princípio de que dispomos de GPS e de ligação via satélite", refere o militar norte-americano.
De acordo com ele, se o exército norte-americano for privado destes meios, teria que "regressar à época industrial" quando os êxitos no campo de batalha dependiam da superioridade numérica.
De acordo com o militar, os EUA consideram o desenvolvimento de "aeronaves espaciais" que poderiam substituir os satélites envelhecidos.
"Embora não combatamos no espaço, não se pode afirmar que temos paz", afirmou o vice-almirante norte-americano Charles Richard, citado pelo Daily Star.
A edição cita também o analista militar Peter Singer, que afirma que "se estas potências mundiais entrarem em guerra no século XXI, as suas batalhas vão atingir o espaço".
Segundo afirma o tabloide, o comando militar norte-americano já tinha repetidamente avisado da ameaça que os desenvolvimentos espaciais de outros países representam. Assim, o general Steve Kwast afirmou que a China pode superar os EUA em 40 anos na nova corrida espacial.
O ex-vice-ministro da Defesa dos EUA Bob Work acrescentou que "vários Estados estão reforçando a capacidade militar, o que ameaça a nossa superioridade técnica e a nossa capacidade de mostrar a força".