33 Minutos: é o pior cenário de um ataque nuclear contra os EUA

© REUTERS / KCNALançamento de mísseis balísticos pela Coreia do Norte (foto de arquivo)
Lançamento de mísseis balísticos pela Coreia do Norte (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Nos siga no
O documentário "33 Minutos" se refere ao tempo máximo necessário para que o governo dos EUA responda a um míssil balístico lançado contra os EUA. Além disso, o filme descreve vividamente a ameaça de um ataque nuclear e as consequências terríveis dele, informa a analista do The National Interest Michaela Dodge.

O documentário da Heritage Foundation batizado de "33 Minutos" surge como um aviso para o povo norte-americano sobre o risco de um ataque nuclear. 

Militares norte-coreanos são vistos dentro de um veículo militar durante os festejos para comemorar os 105 anos de nascimento de Kim Jong-il - Sputnik Brasil
Guerra entre EUA e Coreia do Norte em 2018 é um cenário real?
A Coreia do Norte anunciou a sua intenção de continuar desenvolvendo os mísseis balísticos, por isso, é importante que a administração de Trump financie e melhore a defesa antimíssil norte-americana, opina a analista do The National Interest Michaela Dodge.

Uma forma de ataque mais provável é com o uso de armas nucleares com o objetivo de destruir cidades grandes, como por exemplo, Nova York. A segunda forma é um ataque de pulso eletromagnético. 

A bomba lançada em Hiroshima, no Japão em 1945, tinha uma capacidade explosiva de 15 quilotoneladas. Uma bomba nuclear lançada em Manhattan causaria milhões de mortes e trilhões de danos.

Lançamento do míssil balístico intercontinental norte-coreano Hwasong-15 - Sputnik Brasil
Coreia do Norte tem 15 alvos principais em caso de guerra com os EUA, diz relatório
A segunda preocupação destacada pelo filme é sobre um ataque de pulso eletromagnético. Neste cenário, uma bomba nuclear vai ser detonada sobre os EUA. Em segundos uma rede elétrica nacional e praticamente quase tudo o que é alimentado por eletricidade – os dispositivos eletrônicos como celulares, Internet, energia elétrica e centros de controle de voos parariam de funcionar.

Os analistas continuam debatendo sobre a intensidade de um ataque nuclear, uma vez que nenhum dos países não o realizou. Um ponto claro é que os EUA já tomaram medidas para reforçar as capacidades da defesa antimíssil em meio das ameaças crescentes. 

Um abrangente sistema antimíssil de defesa é um dos meios mais efetivos para proteger os EUA de um ataque balístico, opina a analista Michaela Dodge, em seu artigo no The National Interest.

Explosão nuclear - Sputnik Brasil
O que aconteceria exatamente se EUA atacassem Coreia do Norte com armas nucleares?
Enquanto os EUA aumentaram o número de interceptores de mísseis terrestres e criaram mais navios dotados de interceptores, é preciso fazer muito mais, afirmou a autora.

De acordo com ela, os EUA não prosseguiram qualquer programa de defesa espacial. O país suspendeu o seu programa MKV [desenvolvimento de ogivas cinéticas pequenas capazes de destruir mísseis balísticos múltiplos] que aumentaria as capacidades de interceptores existentes. Segundo Michaela Dodge, a administração de Trump deve rever a política no domínio da defesa antimíssil. 

O "33 Minutos" prevê o pior cenário de um ataque nuclear lançado contra os EUA. Para não permitir que o cenário torne-se realidade, é preciso investir no aparato da defesa antimíssil dos EUA e nas tecnologias avançadas que permitirão conter a ameaça, conclui Dodge.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала