O documentário da Heritage Foundation batizado de "33 Minutos" surge como um aviso para o povo norte-americano sobre o risco de um ataque nuclear.
Uma forma de ataque mais provável é com o uso de armas nucleares com o objetivo de destruir cidades grandes, como por exemplo, Nova York. A segunda forma é um ataque de pulso eletromagnético.
A bomba lançada em Hiroshima, no Japão em 1945, tinha uma capacidade explosiva de 15 quilotoneladas. Uma bomba nuclear lançada em Manhattan causaria milhões de mortes e trilhões de danos.
Os analistas continuam debatendo sobre a intensidade de um ataque nuclear, uma vez que nenhum dos países não o realizou. Um ponto claro é que os EUA já tomaram medidas para reforçar as capacidades da defesa antimíssil em meio das ameaças crescentes.
Um abrangente sistema antimíssil de defesa é um dos meios mais efetivos para proteger os EUA de um ataque balístico, opina a analista Michaela Dodge, em seu artigo no The National Interest.
De acordo com ela, os EUA não prosseguiram qualquer programa de defesa espacial. O país suspendeu o seu programa MKV [desenvolvimento de ogivas cinéticas pequenas capazes de destruir mísseis balísticos múltiplos] que aumentaria as capacidades de interceptores existentes. Segundo Michaela Dodge, a administração de Trump deve rever a política no domínio da defesa antimíssil.
O "33 Minutos" prevê o pior cenário de um ataque nuclear lançado contra os EUA. Para não permitir que o cenário torne-se realidade, é preciso investir no aparato da defesa antimíssil dos EUA e nas tecnologias avançadas que permitirão conter a ameaça, conclui Dodge.