Segundo ele, "a ativação das operações militares pode começar no período de 8 a 15 de dezembro" ou em janeiro, como testemunham documentos obtidos de fontes nos serviços de segurança ucranianos.
O vice-comandante sublinhou que a missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, durante a semana passada, não conseguiu encontrar 241 unidades das armas pesadas das Forças Armadas ucranianas que deveria estar em seus locais de armazenamento.
O representante do comando também notou que os militares ucranianos estão aumentando suas reservas de munições e aumentaram o reconhecimento aéreo na zona de contato.
"Se antes nós registrávamos um caso de uso de veículo aéreo não tripulado por dia em toda a frente, atualmente são três ou quatro casos por dia na zona de responsabilidade de cada uma das brigadas das Forças Armadas ucranianas", reparou Basurin.
Segundo ele, tudo isso são indícios das preparações de Kiev "para a guerra". Em meio a isso, a RPD apelou à comunidade internacional para condenar as ações das autoridades ucranianas e "não permitir desencadear uma nova onda" do conflito.
"Essa situação se observa constantemente na zona de conflito, houve muitas comunicações que Kiev está elaborando o plano de uma possível operação militar. Mas é preciso compreender que a realização da operação depende em muitos aspetos da situação na RPD e RPL [República Popular de Lugansk]."
"Se os representantes de Kiev virem que as repúblicas continuam se desenvolvendo, inclusive na área de segurança, ninguém vai querer atacar, porque será claro que a resposta será assimétrica e inaceitável para o exército ucraniano."
O especialista não acha que a Ucrânia possa atacar amanhã. Mas adiciona que não devemos esquecer que as Forças Armadas ucranianas têm de fato tais planos, e em qualquer momento oportuno pode ser usada qualquer provocação para um ataque em grande escala.