"Estamos unidos agora para enfrentar o governo dos ocupantes e a decisão dos EUA em relação a Jerusalém. Confirmamos, enquanto movimentos palestinos, que Jerusalém é a capital interna da Palestina", disse o funcionário.
Ao mesmo tempo, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, teria decidido não realizar uma reunião planejada com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, para protestar contra a mudança de Trump.
Em outubro, os movimentos palestinos rivais Hamas, uma organização fundamentalista islâmica palestina, e Fatah, o partido político palestino dominante, iniciaram uma nova rodada de negociações de reconciliação sob a mediação das autoridades egípcias. No dia seguinte, os movimentos assinaram um acordo prometendo uma nova era da unidade palestina.
Posição da Rússia no conflito israelo-palestino
"O presidente russo [Vladimir Putin] expressou seu ponto de vista muito claro, dizendo que as resoluções internacionais e o direito internacional são a base para a resolução do conflito na região. Também acreditamos que a Rússia e o presidente Putin são amigos do povo palestino e são sempre do lado das resoluções internacionais legítimas e do direito internacional", disse Wasel Abu Yousef.
A decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e mover a embaixada de Tel Aviv causou preocupação em vários países ao redor do mundo. Após o anúncio feito por Donald Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a decisão poderia complicar a situação na região e pode levar a uma divisão na comunidade internacional.
Anteriormente, Putin e o líder palestino Mahmoud Abbas discutiram o processo de paz no Oriente Médio, com o presidente russo expressando apoio à retomada imediata das negociações diretas israelo-palestinas sobre todas as questões controversas, incluindo o status de Jerusalém.