Segundo Rule, quando o submarino se encontrava a 390 metros debaixo da água ocorreu um evento que danificou o casco interior que protegia o submarino da pressão do mar. Como a pressão circundante era de 39 atm, a água entrou no interior do submersível a uma velocidade de aproximadamente 2,9 mil quilômetros por hora.
Em um fórum, o especialista indicou que "todo o casco interno foi completamente destruído em aproximadamente 40 milissegundos", especificando que isso equivale à metade do tempo mínimo necessário para o reconhecimento cognitivo de um evento.
"Não se afogaram nem passaram dor, a morte foi instantânea", afirmou, sublinhando que o submersível caiu ao fundo do mar a uma velocidade entre 18 e 24 quilômetros por hora.
"Temos isso em conta, como os outros indícios que recebemos […] não descartamos nada, mas é a análise de um especialista em acústica com base no primeiro relatório", comentou o porta-voz da marinha argentina, Enrique Balbi, segundo o canal Todo Noticias.
O submarino da Marinha da Argentina ARA San Juan desapareceu em 15 de novembro. Durante a última ligação, a tripulação do navio informou sobre um acidente. A bordo se encontravam 44 tripulantes, inclusive a primeira submarinista argentina, Eliana Krawczyk. A embarcação foi construída na Alemanha e começou a fazer parte da Marinha da Argentina em 1985.