"Tínhamos olhado para as operações na península da Coreia", comunicou à Scout Warrior o chefe da REF, coronel John Lanier Ward.
O cenário tem uma influência particular sobre a REF que pretende identificar as necessidades de combate dos soldados, criar requisitos e trabalhar com a indústria e os desenvolvedores de programas do Exército para identificar rapidamente as tecnologias adicionais que podem ter um resultado imediato.
A preparação para o combate em túneis e zonas urbanas com a Coreia do Norte, não é uma novidade. Mas enquanto as particularidades de opções militares para a Coreia do Norte não são debatidas abertamente pelo Pentágono, muitos observadores e analistas discutem sobre tal contingência.
Existem vários aspectos da possível invasão da Coreia do Norte para a Coreia do Sul, não menos importante, os mísseis e a artilharia convencionais norte-coreanos representariam uma ameaça substancial às áreas povoadas ao sul da Zona Desmilitarizada. Mas qualquer ataque terrestre sem mísseis convencionais, ou com eles, será bastante arriscado.
"Realmente nos concentramos em soldados em solo. Qualquer soldado pode visitar o nosso portal e dizer 'Tenho um problema que não posso resolver'", confirmou o diretor da REF.
Considerando isso, é importante para os estrategistas norte-americanos que desenvolvem as tecnologias de rede e dispositivos de comunicação especialmente para possíveis combates subterrâneos ou nas zonas urbanas.
As operações subterrâneas frequentemente negam a utilização das comunicações digitais ou analógicas, os meios de reconhecimento não tripulados e iluminação necessária, diminuindo a percepção situacional e bloqueando sensores que permitiriam examinar as áreas obscuras.
Citando os exemplos históricos em túneis subterrâneos tais como as operações durante a Guerra da Coreia, no Vietnã, o coronel John Lanier Ward mencionou as equipes especiais formadas especialmente para estudar as futuras ameaças e a probabilidade de combate em lugares fechados.
Há 5 anos, a REF recebeu um pedido da 2ª Divisão de Infantaria para desenvolver o equipamento das operações nos túneis norte-coreanos. A REF está também testando pequenos rádios e dispositivos que estabelecerão comunicação entre os soldados na superfície e os soldados que operam no subterrâneo.