O diplomata russo detalhou que a razão do embargo introduzido consiste em "não deixar que as armas fornecidas do exterior cheguem às mãos de grupos terroristas".
No entanto, disse, logo que na Líbia sejam criadas forças armadas únicas e as muitas milícias que não reconhecem qualquer autoridade sejam dissolvidas ou integradas nas estruturas militares oficiais, a Rússia estará pronta para apoiar ou até começar a discussão do cancelamento ou atenuação das restrições contra a Líbia.
O embaixador sublinhou igualmente que a Rússia está aberta a interagir com os Estados Unidos para resolver a crise líbia.
No leste do país, na cidade de Tobruk, temos o parlamento eleito pelo povo, e no oeste — o governo chefiado por Fayez Sarraj, formado com o apoio da ONU e da Europa.
As autoridades da parte oriental do país atuam independentemente de Trípoli e cooperam com o exército nacional sob a chefia de Khalifa Hafter, que combate os militantes. No sul do país existem muitos tribos que também não se subordinam a Trípoli.