"O Pentágono engana deliberadamente a comunidade internacional e a opinião pública norte-americana, incluindo o comandante-em-chefe [Trump], porque já não há razões nem pretextos formais para a presença de tropas norte-americanas na Síria", afirmou representante oficial do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov.
Konashenkov também criticou o comentário do seu homólogo norte-americano, Adrian Rankine-Galloway, de que o Pentágono não teria detectado nenhuma retirada significativa das forças de combate russas da Síria.
"Declarações dos representantes do Pentágono sobre a retirada ou não retirada das tropas russas não apenas revelam um desejo mal disfarçado de que não estejamos lá, mas também o desconhecimento da situação real sobre o terreno", afirmou ele.
O representante oficial do Ministério da Defesa russo sublinhou que "é problema do Pentágono se os canais de televisão norte-americanos não mostram o retorno dos aviões, sapadores, médicos e policiais militares russos da Síria", recomendando que assistam a canais russos ou europeus.
Em 11 de dezembro de 2017, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o início da retirada das tropas russas da Síria. Moscou manterá a presença na base aérea de Hmeymim e no porto de Tartus.