"Não são palavras vazias. Para ter uma dissuasão legítima, penso eu, você tem que ter opções legítimas, eu acho. Então estamos preparados", disse John O. Richardson, chefe de operações navais (CNO), em entrevista exclusiva à agência sul-coreana Yonhap.
Falando da base militar dos EUA em Yongsan, no centro de Seul, o oficial estadunidense reforçou que a primeira opção adotada tanto pela Casa Branca quanto pelo Pentágono é a diplomacia, mas que cabe aos militares estarem prontos caso sejam acionados.
Nesta semana, os EUA deram sinais dúbios sobre a Coreia do Norte. Primeiro, o secretário de Estado do país, Rex Tillerson, fez uma proposta de diálogo sem condições prévias, porém tal posicionamento foi logo descartado em um comunicado posterior da administração Trump.
Sobre a possibilidade de EUA e Coreia do Sul congelarem os exercícios militares conjuntos anuais — Key Resolve e Foal Eagle — até o final dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de PyeongChang de 2018, Richardson disse que nenhuma decisão final ainda foi tomada.
O oficial dos EUA ainda comentou que a aliança entre Washington e Seul segue mais forte do que nunca e que o apoio mútuo na península seguirá sem sobressaltos.
"Apenas voltar ao tipo de coisas fundamentais é o compromisso com a aliança e o compromisso mútuo que é o que não vai mudar", afirmou. "E assim encontraremos uma maneira de garantir que no próximo ano continuemos comprometidos".