Conheça 5 regiões do mundo onde se pode começar a 3ª Guerra Mundial em 2018

© REUTERS / Damir SagoljSoldados do Exército de Libertação Popular da China desfilam durante a parada militar em homenagem aos 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, Pequim, China, 3 de setembro de 2015
Soldados do Exército de Libertação Popular da China desfilam durante a parada militar em homenagem aos 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, Pequim, China, 3 de setembro de 2015 - Sputnik Brasil
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O professor estadunidense Robert Farley, especialista em assuntos de defesa e segurança nacional, enumerou as cinco regiões onde em 2018 pode eclodir uma Terceira Guerra Mundial.

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"O mundo conseguiu sobreviver ao ano de 2017 sem se envolver em um conflito desastroso com a participação das superpotências. Em algumas partes do mundo (especialmente na Síria) a tensão tem diminuído significativamente. Mas em outras, as situações já tensas ainda se agudizaram mais", escreve o autor no portal The National Interest.

'Reino dos Kim'
O primeiro país na lista de Farley é a Coreia do Norte, que, em sua opinião, se viu envolvida na crise geopolítica mais grave da modernidade.

"Os êxitos norte-coreanos na produção de mísseis balísticos, junto com a falta de experiência diplomática da administração Trump, criaram uma situação extremamente perigosa", destaca o professor.

Segundo ele, os erros de cálculo tanto por parte de Pyongyang quanto por parte de Washington podem evoluir para uma guerra, na qual o Japão e a China poderão ser envolvidos.

Taiwan

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Para Farley, a segunda região onde se pode iniciar um conflito de grande escala é Taiwan. Há pouco, o diplomata chinês Li Kexin afirmou que Pequim "vai reunificar Taiwan" pela força militar no dia em que os navios militares estadunidenses chegarem à costa da península.

Ao mesmo tempo, a China aumentou as atividades militares na área e estas têm provocado descontentamento por parte dos EUA repetidas vezes. Além disso, Washington continua expandindo suas entregas de armas a Taiwan.

"Parece que atores tão influentes como a China e os EUA estão prontos a trocar relações que requerem previsibilidade e diplomacia cautelosa por uma situação de incerteza, que pode acarretar um conflito demolidor", acredita Farley.

Ucrânia

A próxima na lista é a Ucrânia, onde a situação, segundo afirma o especialista, continua tensa: o cessar-fogo no Leste do país é violado com frequência, enquanto os protestos em Kiev e a "história inédita" em torno de Mikhail Saakashvili põem em questão a estabilidade do atual governo ucraniano.

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Para Farley, o fracasso do governo em Kiev pode levar a uma série de consequências capazes de agravar a crise: em particular, o poder pode ser tomado por representantes das forças de extrema-direita, causando uma nova escalada de tensões em Donbass.

O professor também não descarta a variante em que Moscou possa aumentar a sua presença na Ucrânia em um cenário de colapso das autoridades atuais, o que, por sua vez, pode provocar uma confrontação militar de larga escala entre a Rússia e o Ocidente.

Flanco sul da OTAN

A quarta região vulnerável a um possível conflito armado, na opinião de Farley, é o flanco sul da OTAN, em particular, a Turquia.

De acordo com o analista, o afastamento entre Ancara e a União Europeia junto com os EUA e a aproximação turca de Moscou é um indício de uma mudança séria do equilíbrio de forças na região.

Nem a Turquia, nem a Rússia, nem os EUA acreditam que a guerra seja um meio razoável de resolver uma situação diplomática criada, frisa o autor. Porém, a mudança do equilíbrio na região pode influir no curso dos acontecimentos na Síria, no Iraque, no Irã, nos Bálcãs e no Cáucaso.

Golfo Pérsico

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Terminando a lista, Farley indica o Golfo Pérsico como potencial área onde pode começar a Terceira Guerra Mundial, dada a confrontação existente entre a Arábia Saudita e o Irã.

O professor frisa que nesta região já houve conflitos, mas estes nunca se desenvolveram em guerras mundiais.

"Entretanto, Riad deixou claro que está disposto a construir uma coalizão diplomática e militar contra o Irã e, talvez, até incluir Israel nela. Em uma altura em que a Rússia volta a defender suas posições na região, é bem triste imaginar como tudo isso pode se transformar em uma confrontação de duas superpotências", resume o autor.

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