"Pretendemos reduzir nossa presença pela metade ao reduzir o contingente protegendo a barragem de Mosul", afirmou Roberta em entrevista ao jornal La Republica neste domingo (17).
A Itália pretende diminuir seu contingente de 1.500 para 900 militares e já informou seus aliados internacionais que fazem parte das missões no Afeganistão e Iraque, de acordo com a ministra da Defesa.
"Nosso princípio é que as forças armadas devem lidar com ameaças relacionadas ao país. Creio que seria importante rever as missões para evitar um efeito direto na zona que chamamos de 'Mediterrâneo extendido'. A operação no Níger é fruto dessa estratégia."
Roberta ressoltou que um grupo militar especial está sendo criado com forças da Organização das Nações Unidas (ONU), União Europeia e cinco Estados africados da região do Sahel.
"Este território tem uma importância fundamental para nós, tanto em termos de luta contra o terrorismo como contra a rede criminosa que controla a migração ilegal".
Desde 2015, a Europa sofre a pior crise de migração na história recente e luta para acomodar centenas de milhares de refugiados e migrantes que fogem de hostilidades nos países do Oriente Médio e do Norte da África. Os refugiados chegam principalmente na Grécia e na Itália, pois utilizam o transporte ilegal de navios através do Mar Mediterrâneo.