Em particular, trata-se dos efeitos de pulso eletromagnético (PEM) que podem surgir durante o ataque nuclear. O pulso eletromagnético causará um dano eletromagnético considerável para os sistemas eletrônicos, a menos que eles sejam especificamente projetados para lidar com os ataques desse tipo. Assim, as forças norte-americanas resultam em ser muito vulneráveis.
Os analistas e funcionários militares norte-americanos não costumam comentar o assunto, devido à sua gravidade e ao nível de segurança, mas sabe-se que alguns dos dispositivos dos EUA e seus aliados estão protegidos contra as consequências do pulso eletromagnético.
"Isto seria mais um desafio para enfrentar. O equipamento destinado a proteger os dispositivos contra o pulso eletromagnético é muito caro. Durante os últimos 25 anos, o objetivo principal relacionado com o seu design era alcançar as capacidades máximas e não reduzir o preço da tecnologia", segundo cita à mídia o tenente general aposentado da Força Aérea, David Deptula, chefe do Serviço de Inteligência dos EUA.
Não obstante, o representante do Centro das Avaliações Estratégicas Orçamental, Bryan Clark, afirmou que a maioria dos sistemas dos EUA não são protegidos contra os efeitos do PEM. O especialista frisou que era difícil prever se a explosão nuclear causaria o efeito eletromagnético considerável e se representaria uma ameaça para os sistemas próprios norte-coreanos.
"Não entendo por que se pensa que o inimigo desperdiçará o seu armamento nuclear realizando experimentos com o PEM hipotético, quando poderia destruir uma cidade real", declarou o especialista militar, Joseph Cirincione.
"O uso do PEM é uma ideia louca. Uma vez que uma arma nuclear foi usada, isso provocaria uma resposta adequada […] Os comandantes militares norte-americanos responderiam com um contra-ataque esmagador e devastador", explicou ele.