Nesta matéria, propomos analisar de que maneira Moscou está empenhada na modernização destas tropas.
Hoje em dia, a Força Estratégica de Mísseis da Rússia possui cerca de 400 sistemas de baseamento móvel e em silos.
Hoje em dia, a força, que acabou de fazer 58 anos, está dividida em três exércitos de mísseis com quartéis-generais nas cidades de Vladimir, Orenburgo e Omsk, que no total são compostos por 11 divisões.
Segundo avaliou o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), a Força Estratégica de Mísseis da Rússia conta 50 mil efetivos, o que representa entre 6 % e 7% da composição total das Forças Armadas da Rússia.
Nas primeiras duas décadas de sua existência, a Força Estratégica de Mísseis da Rússia viveu uma fase de rearmamento ativo por causa da produção constante de mísseis novos mais modernos. Entre 1966 e 1978, o número de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) aumentou de 330 para 1360.
Ao mesmo tempo, a União Soviética prestava bastante atenção à construção de mísseis de médio e curto alcance, embora sua parcela não fosse muito grande (cerca de 25-30% do número total de mísseis com ogivas nucleares).
Em 1991, todos os mísseis de médio e curto alcance, bem como seus lançadores, foram desmantelados em concordância com o respectivo tratado celebrado em 1987, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, também conhecido como Tratado INF.
A caminho da 5ª geração
De acordo com o alto responsável militar, hoje em dia a Força Estratégica de Mísseis da Rússia possui mais de 200 sistemas de lançamento móveis, isto é, o RT-2PM Topol, o RT-2PM2 Topol-M e o novíssimo sistema 15P155M equipado com mísseis RS-24 Yars. Karakaev frisou que hoje em dia são precisamente estes mísseis Yars que constituem a base móvel da Força Estratégica de Mísseis.
"Em comparação com o sistema anterior Topol, a capacidade de sobrevivência do Yars aumentou em várias vezes. E esta não é sua única vantagem. Este sistema está melhor protegido, tem sistema de comando mais estável e é menos visível para os meios técnicos de reconhecimento", observou.
No que se trata dos sistemas de silo, aqui prevalece o R-36M Voevoda, que o Ocidente batizou de "Satã", que ficará em serviço até 2024 (com a possibilidade de prolongamento até os anos 2025-27) antes de ser substituído pelo sistema RS-28 Sarmat (Satã 2), cujos primeiros testes de lançamento estão agendados para o final do ano corrente.
Espera-se que as ogivas dos novos sistemas sejam capazes de ultrapassar até os sistemas de defesa antimíssil mais poderosos no mundo.