Guia dos pessimistas: os maiores riscos da próxima década

© REUTERS / KCNALançamento de mísseis balísticos pela Coreia do Norte (foto de arquivo)
Lançamento de mísseis balísticos pela Coreia do Norte (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A agência Bloomerg publicou seu Guia dos Pessimistas, uma lista de cenários possíveis que poderiam ameaçar a estabilidade global nos próximos dez anos, concretamente até 2028. A agência sublinhou que o ranking não é uma previsão, mas visa ilustrar a rapidez com que o mundo está mudando.

Os primeiros quatro pontos na lista dos piores cenários são os seguintes: uma vitória de Donald Trump nas eleições de 2020, a divulgação de notícias falsas na Internet, o bitcoin que substituiria os bancos e um ataque da Coreia do Norte.

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Segundo o guia, o ataque norte-coreano de 2018 permaneceria sem resposta dos Estados Unidos. Entretanto, a China fecharia suas fronteiras com Coreia do Norte. Um ano depois, a televisão norte-coreana anunciaria a morte do líder da Coreia do Norte Kim Jong-un, enquanto Donald Trump e Xi Jinping se tornariam bons amigos.

Em 2025, Trump apoiaria a decisão de Xi de reincorporar Taiwan na China. Três anos depois, o Japão proclamaria que é capaz de instalar uma ogiva nuclear em um míssil balístico intercontinental. Como resultado, a Ásia entraria em uma corrida armamentista.

Outros riscos mencionados pela Bloomberg são o aumento da popularidade dos carros elétricos, o que pode levar a uma catástrofe na indústria petrolífera. Assim, surgiriam crises profundas nos países cujas economias são baseadas na extração de petróleo.

Na Europa, um dos riscos anunciados por Bloomberg é uma virada do Reino Unido para o socialismo após a eleição de Jeremy Corbyn como primeiro-ministro. Isso provocaria a queda do PIB do Reino Unido, o colapso da libra esterlina e a interferência do Fundo Monetário Internacional na economia do país.

Além disso, o Velho Continente poderia entrar em uma "guerra geracional": o número de aposentados aumentaria significativamente e os nascimentos estagnariam, de modo que as pessoas em idade ativa não seriam capazes de suportar seus idosos. Nesse cenário, cada dois trabalhadores suportariam um aposentado.

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Manifestações de protesto levariam à independência de regiões como a Catalunha e a Escócia, bem como à divisão da Bélgica.

Entre outros riscos mencionados pela Bloomberg, há uma guerra comercial com a China, que seria desencadeada pela mudança climática, e a recusa da administração de Trump de regressar ao Acordo de Paris. Isso faria Pequim impor sanções contra os países que não ajudem a combater a mudança climática.

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