Os primeiros quatro pontos na lista dos piores cenários são os seguintes: uma vitória de Donald Trump nas eleições de 2020, a divulgação de notícias falsas na Internet, o bitcoin que substituiria os bancos e um ataque da Coreia do Norte.
Em 2025, Trump apoiaria a decisão de Xi de reincorporar Taiwan na China. Três anos depois, o Japão proclamaria que é capaz de instalar uma ogiva nuclear em um míssil balístico intercontinental. Como resultado, a Ásia entraria em uma corrida armamentista.
Outros riscos mencionados pela Bloomberg são o aumento da popularidade dos carros elétricos, o que pode levar a uma catástrofe na indústria petrolífera. Assim, surgiriam crises profundas nos países cujas economias são baseadas na extração de petróleo.
Na Europa, um dos riscos anunciados por Bloomberg é uma virada do Reino Unido para o socialismo após a eleição de Jeremy Corbyn como primeiro-ministro. Isso provocaria a queda do PIB do Reino Unido, o colapso da libra esterlina e a interferência do Fundo Monetário Internacional na economia do país.
Além disso, o Velho Continente poderia entrar em uma "guerra geracional": o número de aposentados aumentaria significativamente e os nascimentos estagnariam, de modo que as pessoas em idade ativa não seriam capazes de suportar seus idosos. Nesse cenário, cada dois trabalhadores suportariam um aposentado.
Entre outros riscos mencionados pela Bloomberg, há uma guerra comercial com a China, que seria desencadeada pela mudança climática, e a recusa da administração de Trump de regressar ao Acordo de Paris. Isso faria Pequim impor sanções contra os países que não ajudem a combater a mudança climática.