O juiz Marcelo Bretas condenou o político a 15 anos de reclusão e 480 dias-multa por seis crimes de lavagem de dinheiro. A pena foi agravada pelas acusações de que o ex-governador liderava o esquema e de que a prática criminosa envolvia uma organização, informou Agência Brasil.
No processo, Cabral é acusado de chefiar um esquema que resultou na ocultação e lavagem de quase R$ 40 milhões e mais de US$ 100 milhões no Brasil e no exterior.
No total, Cabral agora tem 87 anos de prisão para cumprir, se as penas forem mantidas em instâncias superiores.
A mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo, também foi condenada a oito anos de prisão pelo mesmo crime do marido, em regime semiaberto.
Também foram condenados operadores de Cabral e Adriana, tais como Carlos Miranda (doze anos), Luiz Carlos Bezerra (quatro anos) e Thiago Aragão (7 anos)
Cabral já acumula 17 denúncias, uma em Curitiba e 16 no Rio, junto à 7ª Vara Federal Criminal do Rio, cujo responsável é Bretas. Desse total de processos, o ex-governador foi condenado em quatro processos.