O presidente francês respondeu a recente acusação feita por Bashar Assad, que chamou Paris de "porta-estandarte do apoio ao terrorismo na Síria desde os primeiros dias do conflito", e disse que a França apoiou grupos rebeldes da república árabe que estavam lutando contra o governo.
Esta posição está em conformidade com o que Macron expressou anteriormente durante uma conferência de imprensa com o presidente dos EUA, Donald Trump, dizendo que a França havia mudado sua doutrina em relação à Síria, concentrando-se na erradicação de grupos terroristas no país.
No entanto, o presidente francês demonstrou uma estratégia dupla: por um lado, chamando Assad de "um inimigo do povo sírio", que deve enfrentar um tribunal por crimes de guerra, mas, por outro, tentando facilitar a diplomacia, pedindo novas negociações conjuntas de paz entre o governo e as forças da oposição no ano que vem, depois que as negociações de Genebra falharam na semana passada.
Os EUA, bem como muitos de seus aliados da União Europeia e Oriente Médio, pediram repetidamente a remoção de Assad do poder, enquanto Moscou tem enfatizado que o povo sírio deve decidir o destino de sua liderança.
Uma posição semelhante foi recentemente expressada pelo ministro alemão das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, que disse que o futuro de Assad e seu governo só podem ser resolvidos através de negociações.