Estados Unidos acreditam que se a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre Jerusalém fosse autorizada, teria trazido resultados mais negativos do que positivos, declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
De acordo com a representante oficial norte-americana, essa votação poderia resultar em um aumento de violência na região. "Não necessitamos de novos ataques", confirmou.
No início de dezembro, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel e assinou o documento sobre a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv a esta cidade. A decisão do líder norte-americano agradou a Israel, mas resultou em uma onda de protestos nos países do Oriente Médio e na Palestina.
Em 8 de dezembro, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma sessão de emergência para enfrentar o movimento unilateral dos Estados Unidos que desencadeia a agitação global.
Israel e a Palestina estão encerrados em uma disputa de décadas sobre fronteiras e soberania. Israel conquistou Jerusalém da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias em 1967 e declarou a capital da cidade. A Palestina procura estabelecer Jerusalém Oriental como sua própria capital independente.