Quando o primeiro serviço de segurança, fundado após a revolução russa, Tcheca, (Comissão Extraordinária) se transferiu de são Petersburgo para Moscou, sua sede foi estabelecida no bairro central de Lubyanka. Com o tempo, o prédio se transformou na cara da KGB.
Horrores da 'prisão interna'
Na realidade, todas as cadeias se encontravam em um edifício de seis andares com poucas janelas em um dos dois pátios interiores. Junto a ele, encontrava-se também a chaminé de uma pequena usina elétrica local, que muitos acreditavam pertencer a um crematório.
A infraestrutura da cadeia interna de Lubyanka contava também com um pequeno pátio no terraço do telhado para os presos. Para chegar ao pátio, eles precisavam subir tantas escadas como se estivessem subindo de um porão. Esta cadeia deixou de funcionar em 1961.
Escutas excessivas
Normalmente, não havia nenhum dispositivo técnico que permitisse realizar tais escutas. O certo é que em cada grupo de interlocutores podia haver um delator preste a informar aos serviços de segurança logo que terminasse a conversação.
Poder temível
De qualquer maneira, o volume de informações obtidas pela KGB era enorme e sua influência assustava até as autoridades soviéticas.
Nikita Khruschov, o então primeiro-secretário do Partido Comunista e líder da URSS, não escondia sua hostilidade em relação aos agentes da instituição. Muitos diziam que ele até tinha medo deles.
Teorias de conspiração
Os adeptos de teorias de conspiração afirmam que a KGB possuía tecnologias extraterrestres, relíquias com poderes extraordinários e manuais para exercer controle mental sobre a população. Também se acreditava que a agencia secreta contava com departamentos de investigações de fenômenos paranormais e de OVNIs.
Agentes dentro e fora do país
"A KGB era um dos órgãos mais eficientes do mundo", acredita o professor da Universidade Pan-americana (México), Enrique Valencia, incluindo em comparação com a CIA norte-americana, o Mossad israelense ou Mi6 britânico.
"A influência da KGB em muitos países era importantíssima por ter informantes por todo lado", afirmou o especialista ao RT. "Tinha espiões, agentes de inteligência espalhados tanto pela União Soviética como no exterior", comentou.