Segundo a edição, todos os 6 torpedeiros do país agora estão estacionados no porto de Portsmouth, ao mesmo tempo 12 das 13 fragatas do Tipo-23 estão ancoradas na área de Devonport, entretanto só um navio deste tipo pode ser usado e está pronto para acompanhar a frota que protege as águas do Reino Unido.
Alan West acredita que a Marinha do país esteja "à beira" do colapso devido a seu "tamanho drasticamente pequeno".
"A defesa está se arruinando", afirmou ele, qualificando a política das autoridades britânicas no que se refere à defesa naval como "devastadora". Como resultado, devido ao financiamento inadequado, os marinheiros não contam com treinamentos necessários e os navios carecem de peças de reserva.
"Perderemos o oceano sem precedentes", avisou West.
"Existem dois problemas: financiamento e equipamento militar; pois se navios saem ao mar já com vazamentos, então isso significa alguma coisa. Gostaria de assinalar que tradicionalmente os britânicos gastaram muitos recursos com suas Forças Armadas, incluindo para reforçar sua Marinha, talvez se recordando de o 'Reino Unido ser o dono dos mares', precisando, assim, manter sua presença em todos os lugares. Sendo assim, faltam recursos para manutenção da frota, já que o Reino Unido não precisa dela. Do mesmo jeito, não precisa de forças nucleares e de mísseis de submarinos nucleares da classe Vanguard que alegadamente fazem parte do sistema nuclear e de mísseis ocidental", contou Vladimir Kozin.
De acordo com ele, o Reino Unido não teria como pagar pela manutenção de suas Forças Armadas para prontidão de combate.
"Em minha opinião, caso as autoridades britânicas não reduzam verba militar – na OTAN e na manutenção de quatro submarinos nucleares com mísseis – os problemas financeiros de manutenção técnica vão surgir constantemente", concluiu Vladimir Kozin.