De acordo com Pyongyang, ao contrário do que disse o oficial do Reino Unido, o avanço nuclear da nação não representa qualquer ameaça a menos que seus interesses fossem prejudicados.
"Nossa força nuclear não representaria qualquer ameaça para qualquer país e região, desde que os interesses da RPDC [Coreia do Norte] não sejam violados", disse um porta-voz norte-coreano em uma declaração à Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA).
A mesma fonte da Coreia do Norte aproveitou para alfinetar os britânicos que, pela figura de Williamson, afirmaram que os programas nucleares e de mísseis do Norte são uma "ameaça maciça" e "um perigo real" para a Grã-Bretanha, prometendo intensificar os esforços para enfrentar a ameaça.
"No entanto, o secretário da Defesa britânico está chorando que nossa força nuclear está posando uma ameaça ao Reino Unido. Isso não pode ser explicado de outra maneira senão como um ato servil da Grã-Bretanha para dar uma boa impressão aos EUA", completou o porta-voz de Pyongyang.
Na mesma oportunidade, a Coreia do Norte não perdeu a chance de emitir um novo alerta aos Estados Unidos. Diante do novo plano estratégico de segurança nacional – no qual o presidente Donald Trump prometeu responder com uma "força esmagadora" às ameaças nucleares e de mísseis norte-coreanos –, o governo de Kim Jong-un reagiu.
O Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte condenou o relatório, chamando-o de um documento cheio da natureza criminal de Trump.
"O relatório revela abertamente as aspirações de Washington de nos atacar", disse um porta-voz do ministério, citado pela KCNA.
"À medida que os EUA estabelecem sua política diplomática e de segurança nos esmagando militarmente e apontando publicamente uma espada para nós, faremos com que os EUA lamentem amargamente sua estratégia com nossos canhões", acrescentou a mesma fonte.