"Os EUA decidiram fornecer capacidades de defesa reforçadas da Ucrânia como parte de nossos esforços para ajudar a Ucrânia a desenvolver sua capacidade de defesa a longo prazo, a defender sua soberania e integridade territorial e a dissipar a agressão", disse a porta-voz Heather Nauert em comunicado.
"A assistência dos EUA é de natureza totalmente defensiva e, como sempre dissemos, a Ucrânia é um país soberano e tem o direito de se defender. Os EUA continuam empenhados nos acordos de Minsk como o caminho a seguir no leste da Ucrânia", afirmou o comunicado.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou o projeto de defesa do país no início deste mês, autorizando US$ 350 milhões em ajuda militar para a Ucrânia, metade dos quais está condicionado às reformas militares.
A Ucrânia, que se envolveu em um conflito militar na região sudeste de Donbass há três anos, solicitou repetidamente aos Estados Unidos armas lícitas e não-letais. A Rússia se opôs a isso, alertando que as entregas de armas para a Ucrânia só escalariam o conflito.
As partes em guerra assinaram uma trégua em fevereiro de 2015 na capital bielorrussa de Minsk, negociada pela Rússia, Alemanha, França e Ucrânia. Os Acordos de Minsk traçaram um roteiro para avaliar a luta.
Frants Klintsevich, vice-presidente do comitê de defesa e segurança na Câmara Alta do Parlamento russo advertiu no mês passado que a ajuda militar dos EUA para a Ucrânia poderia começar uma guerra total.