O político indicou na sua conta no Facebook que "uma interpretação errónea da situação na Sudeste [da Ucrânia]" e as "ambições russófobas de Kiev e Washington mantêm como reféns milhões de pessoas que esperam dos políticos a paz e não a guerra". Ele sublinhou que a recente decisão do Pentágono é mais um passo para o confronto.
Ao mesmo tempo, afirmou que "apesar do uso do termo 'caráter defensivo'", o recente acordo entre Kiev e Washington não tem nada a ver com a realidade porque "ninguém tem intenção alguma de atacar a Ucrânia".
Em 22 de dezembro, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, informou que Washington decidiu fornecer armas letais à Ucrânia para garantir a integridade territorial e a soberania do país.
"Os EUA decidiram fornecer capacidades defensivas ampliadas à Ucrânia como parte de nossos esforços para ajudar Kiev a criar suas próprias capacidades defensivas a longo prazo, de maneira a defender a sua soberania, integridade territorial e a repelir novas agressões", declarou ela.
O diário The Washington Post informou que a administração de Donald Trump aprovou a licença comercial que autoriza as exportações à Ucrânia de fuzis de precisão, munições e outras armas no valor superior a 41 milhões de dólares (135 milhões de reais).