"O Iêmen transformou-se em um Vietnã para a Arábia Saudita", disse o principal assessor do governo iraniano Ali Akbar Velayati, citado pelo Financial Tribune.
A invasão liderada pelos sauditas acabará "assim como os americanos sofreram uma derrota no Vietnã, apesar de estarem totalmente equipados. [Eles foram] forçados a retirar-se do sudeste asiático humilhados", afirmou o ex-candidato presidencial iraniano.
A execução do ex-presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh revelou, no entanto, que lutadores iemenitas não negociarão com a monarquia saudita e não aceitarão nada menos do que uma cessação completa das hostilidades e a retirada das forças de Riade da nação sitiada.
As consequências do assassinato
Apesar da crise humanitária do Iêmen, a Arábia Saudita e seus aliados continuaram uma campanha de bombardeio punitiva na nação que, no entanto, não conseguiu parar a facção de resistência armada e intensificou o sofrimento civil e a condenação global, de acordo com o The New York Times.
A capital do Iêmen, Sanaa "é testemunha dos piores dias em termos de situação humanitária, psicológica, militar e política, e a ansiedade está pairando sobre todos", informou o jornalista iemenita Asem Alshamiri.
"Os inimigos não poderão tirar nossa liberdade e enfraquecer nossa força de vontade", afirmou o líder religioso, citado pela rede libanesa Al-Manar News.