A declaração de Kim Jong-un foi feita depois de, em 22 de dezembro, o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado por unanimidade um novo pacote de sanções contra a Coreia do Norte em resposta ao último lançamento de um míssil balístico intercontinental. Pyongyang afirmou que essas medidas punitivas são "um ato de agressão que viola a paz e a estabilidade da península da Coreia e da região".
"A ofensiva deve ser lançada nas células do partido, as bases devem educar os membros do partido e o povo trabalhador e treiná-los para serem revolucionários e defenderem o socialismo de estilo coreano", disse Kim Jong-un, citado pela KCNA.
Kim Jong-um declarou que as práticas "danosas" se devem ao fato de que as organizações e funcionários do partido não são suficientemente persistentes na educação do povo e não intensificaram a luta ideológica.
"Quando a nossa cultura e nossa arte socialista prevalecem sobre a cultura reacionária burguesa corrupta, é possível para as pessoas se livrarem das ilusões sobre a cultura dos inimigos e evitarem o envenenamento ideológico e cultural por parte dos imperialistas", afirmou ele.
O líder norte-coreano não descartou que sua nação possa "enfrentar múltiplas dificuldades". Suas palavras podem estar relacionadas às possíveis consequências das novas sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Na noite de 28 para 29 de novembro de 2017, a Coreia do Norte fez seu primeiro teste com mísseis desde 15 de setembro do mesmo ano. O míssil foi lançado da cidade de Pyongsong, a 20 km da capital norte-coreana, Pyongyang. Na ocasião, a Coreia do Norte afirmou ter capacidade de atingir todo o território dos Estados Unidos.