"A relação com nossa vizinha [Rússia] nos próximos anos continuará complicada, se a liderança continuar a ser a mesma, a situação também pode continuar a ser a mesma, mas não digo que seja necessário lavar nossas mãos e que esse diálogo seja necessário", disse a lídera da Lituânia ao comentar o resumo político de 2017.
A líder da Lituânia disse que o seu país sempre procura ser amigo dos seus vizinhos, "mas o mais importante é que a cooperação contribua para a proteção do Estado e dos interesses das pessoas". "É por isso que é importante cooperar, trocar, ao invés de lutar", concluiu Grybauskaite.
As relações entre a Rússia e vários países do Ocidente ficaram tensas desde que a Crimeia foi reintegrada à Rússia.
Em abril, o Departamento de Segurança da Lituânia emitiu uma avaliação conjunta sobre ameaça à segurança nacional, identificando a Rússia como uma das principais ameaças à segurança do país. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu ao relatório chamando-o de uma "russofobia histérica" imposta por países estrangeiros.