Alguns dos documentos tratam de tais acontecimentos controversos como a Guerra das Malvinas, o conflito na Irlanda do Norte e o caso da carta Zinoviev, supostamente escrita pelo presidente do Conselho Executivo da Internacional Comunista Grigory Zinoviev, que teria sido usada pela inteligência britânica para derrubar o primeiro governo trabalhista do país. Outros papéis perdidos tinham a ver com assuntos coloniais, como o Mandato Britânico da Palestina entre os anos 1922 e 1948.
De acordo com os cálculos, foram afetados cerca de mil arquivos. Na maioria dos casos, primeiro foram retirados os documentos abertos ao público e em seguida informaram sobre sua perda, escreve The Guardian, citado pelo RT.
Um porta-voz dos Arquivos Nacionais afirmou que quando reparam na perda de algum documento, medidas necessárias são tomadas para encontrá-lo.
Porém, historiadores suspeitam que documentos estejam sendo eliminados de propósito para remover certos detalhes sobre alguns episódios mais obscuros da história do país durante o século passado.
Se ver os dados publicados pelo site oficial dos Arquivos Nacionais, apenas entre 2012 e 2014 desapareceram 327 documentos no total. Ao mesmo tempo, entre 1999 e 2017 o número de documentos perdidos aumentou ainda mais, atingindo 1.607 papéis.