Nascidos para proteger
A unidade foi criada em meio aos preparos para os Jogos Olímpicos dos anos 80. A comunidade internacional lembrou muito bem os acontecimentos da Olimpíada em Munique em 1972, onde morreram 11 membros da seleção israelense em ataque terrorista. As vítimas evidenciaram a falta de profissionalismo da polícia alemã, pois em sua estrutura não havia unidades especiais para combater o terrorismo.
Em 1978, a unidade adquiriu sua marca principal – boina vermelha. A cor correspondia ao distintivo das tropas do Interior, embora os próprios militares das forças especiais associem a cor a outro significado especial – ao sangue.
Com o passar do tempo, a boina vermelha começou a ser usada por outras unidades das forças especiais do Ministério do Interior. Somente os melhores podem usá-la, ou seja, depois de ter passado por várias provas de qualificação.
A primeira operação militar da unidade aconteceu em 1981 na Ossétia do Norte durante abafamento dos distúrbios.
O período mais difícil foi iniciado no fim dos anos 80, quando nos arredores do país foram desencadeados conflitos étnicos.
Reviravolta nos anos 90
A época mais severa para as forças especiais das tropas internas foi durante os acontecimentos em Nagorno-Karabakh. As forças especiais participaram do desarmamento de muitas quadrilhas criminosas, acompanharam comboios, vigiaram postos de guarda e, juntamente com outras unidades, prenderam os malfeitores.
Após o colapso da União Soviética, o destino principal da unidade se tornou o Cáucaso do Norte. Dos dez membros da Vityaz, oito receberam condecorações estatais mais altas pelo trabalho realizado na Chechênia e no Daguestão; quatro foram condecorados postumamente.
Em 2008, a unidade Vityaz se uniu à unidade Rus, que a união posteriormente foi transformada no Centro Especial № 604 do Ministério do Interior. Ela ganhou novas capacidades militares, bem como contam com aviação própria – drones e parapentes. Em 2016, a Vityaz foi integrada à Guarda Nacional da Rússia.