Petroleiros russos alimentaram a Coreia do Norte com transferências no mar, diz agência

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Os petroleiros russos forneceram combustível para a Coreia do Norte em pelo menos três ocasiões nos últimos meses, transferindo cargas em alto mar, de acordo com duas altas fontes de segurança da Europa Ocidental em contato com a Agência Reuters.

As vendas de produtos petrolíferos ou de petróleo da Rússia, o segundo maior exportador de petróleo do mundo e um membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, forneceu uma linha de vida econômica para Pyongyang, violando as sanções da entidade.

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De acordo com as fontes, as transferências em outubro e novembro indicam que o contrabando da Rússia para a Coreia do Norte evoluiu para repassar cargas em alto mar, após a Reuters informar em setembro que os navios norte-coreanos estavam navegando diretamente da Rússia para sua terra natal.

"As embarcações russas fizeram transferências de petroquímica para navios da Coreia do Norte em várias ocasiões este ano em violação de sanções", disse à Reuters a primeira fonte de segurança, que falou sob anonimato.

Uma segunda fonte, que confirmou de forma independente a existência do comércio de combustível russo com a Coreia do Norte, disse que não havia evidências de envolvimento do Estado russo nas últimas transferências.

"Não há provas de que este seja apoiado pelo Estado russo, mas esses navios russos estão dando uma linha de vida aos norte-coreanos", disse a segunda fonte de segurança europeia.

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As duas fontes de segurança citaram inteligência naval e imagens de satélite dos navios que operam a partir dos portos russos do Extremo Oriente no Pacífico, mas se recusaram a divulgar mais detalhes para a Reuters, dizendo que tal informação foi classificada.

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia e o Serviço de Alfândega da Rússia recusaram-se a comentar quando instados na quarta-feira se os navios russos haviam fornecido combustível para navios da Coreia do Norte. O proprietário de um navio acusado de contrabando de petróleo para a Pyongyang negou qualquer atividade desse tipo.

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