Os protestos deste domingo, 31, foram convocados por ativistas católicos com o objetivo de pressionar Kabila a libertar presos políticos e desistir da ideia de concorrer a um terceiro mandato. No poder desde 2001, o presidente deveria ter deixado o cargo no final do ano passado, mas demoras para a realização de um processo eleitoral acabaram adiando a sucessão para dezembro de 2018.
No último sábado, o governo congolês, ciente das manifestações, decidiu cortar os serviços de internet e SMS em todo o país, afirmando ser uma tentativa de evitar uma escalada da violência neste domingo.
De acordo com Florence Marchal, porta-voz da missão das Nações Unidas no Congo, citada pela Reuters, pelo menos sete das oito mortes teriam sido cometidas por homens das forças de segurança na capital, Kinshasa. A outra morte, ainda sob investigação, ocorreu na cidade central de Kananga.