"Em nome dos familiares dos 44 tripulantes do submarino, queremos pedir-lhe que não retire o seu apoio até que o ARA San Juan seja localizado, sabendo do esforço e da ajuda humanitária que o caracteriza", diz o texto da carta, à qual a agência de notícias Télam teve acesso.
Além disso, expressam a "incerteza de todo o povo argentino e das nações irmãs", na eventualidade de o país abandonar a operação.
De acordo com Tagliapietra, a iniciativa surgiu de algumas mães, que escreveram a carta e coletaram as assinaturas de todos os familiares. Luis assegurou à Sputnik Mundo que ele mesmo se encarregaria de a fazer chegar ao consulado russo em Buenos Aires para, a partir daí, esta ser enviada ao presidente russo.
Em 27 de dezembro de 2017, o navio Atlantis da Marinha estadunidense abandonou as buscas do submarino. Atualmente são três as embarcações que continuam na zona: o destróier ARA Sarandi, o ARA Islas Malvinas e o Yantar da Marinha russa.
"Já passaram 48 dias desde que a tripulação desapareceu. Eu não sei se estão vivos ou não. O que sei é que temos que encontrá-los, porque hoje em dia, com a tecnologia e a logística que há no mundo, não é possível que um submarino de 66 metros de comprimento e 8 de largura, com 44 pessoas dentro, desapareça. Têm que ser encontrados estejam como estiveram", concluiu o interlocutor da Sputnik.