"Os nossos adversários nos observam, eles estão aprendendo conosco", acrescentou.
A general continuou, dizendo que "os russos adquiriram conhecimentos e informação inestimáveis enquanto operavam nos céus contestados da Síria juntamente conosco".
"Quando encontrávamos no ar os nossos parceiros da coalizão ocidental sempre nos encontrávamos ‘na sua cauda’, como dizem os pilotos, o que significa vitória em combate aéreo", disse Maksim Makolin, major da Força Aeroespacial russa, ainda em 28 de dezembro.
Makolin referiu especificamente a vantagem tática de perseguir o avião do oponente de uma posição benéfica por trás dele, ficando assim no seu ponto cego.
"Continuaremos a evitar conflitos com os russos, mas não temos intenção de operar em áreas que estão sob controle do regime [sírio]", disse no fim de dezembro Felix Gedney, major-general do exército britânico e responsável oficial na coalizão contra o Daesh (organização proibida na Rússia e vários países) liderada pelos EUA.
Além de monitorar os voos dos jatos americanos a partir do ar, a Rússia pode também "'pintar' os caças ocidentais e outros alvos aéreos usando radares de controle de fogo e reconhecimento terrestres e aéreos", disse Justin Bronk, analista de combate aéreo, ao Business Insider.
Mas enquanto a Rússia observava as táticas da FA estadunidense, os EUA também tiveram a oportunidade de ver como opera a força aérea russa no céu sírio, apontou o especialista, sublinhando que o "processo funciona em duas direções".