De acordo com os documentos obtidos pela emissora, a rede de empresas ligadas a Yanukovich e seus associados foi supostamente usada no esquema, enquanto o grupo financeiro Investment Capital Ukraine (ICU) teria agido como corretor para comprar títulos, no valor de quase US$ 1,5 bilhões, entre novembro e dezembro de 2013.
O julgamento secreto está em andamento na Ucrânia para declarar o US$ 1,5 bilhão como produto de crime, e é baseado no testemunho de Akrady Kashkin, diretor nomeado de empresas usadas no esquema.
Yanukovich foi derrubado e forçado a fugir da Ucrânia como resultado dos protestos que começaram na histórica Praça da Independência de Kiev, ou Maidan Nezalezhnosti, em 2013, e marcaram o início da crise política no país.
Em outubro de 2017, o Tribunal de Justiça da União Europeia confirmou que o congelamento de fundos de Yanukovych e seu filho, em 2015-2016, estava justificado e rejeitou a demanda de anulação das sanções. As sanções de 2014-2015 foram impostas contra a alegada "apropriação indevida de fundos do Estado ucraniano", enquanto a extensão de 2015-2016 foi baseada no fato de que Yanukovych e seu filho foram investigados pelas autoridades ucranianas sob suspeita de "apropriação indevida de fundos ou ativos públicos".