A disputa foi vencida pelo atual presidente, Juan Orlando Hernández, mas a União Europeia e a Organização dos Estados Americanos (OEA) apontam irregularidades no pleito. A OEA chegou até mesmo a pedir a realização de novas eleições.
O candidato opositor de centro-esquerda Salvador Nasrallah afirma que a eleição foi fraudada e lidera os protestos.
Segundo a promotoria hondurenha, 24 mortes foram registradas na violência que ocorreu desde a eleição até 28 de dezembro de 2017 e investigações estão sendo realizadas. Três destas vítimas eram policiais.
A ativista de direitos humanos Bertha Oliva, entretanto, diz que o número de vítimas é maior. Ela diz que o número correto é de 30 mortos e que mais de mil pessoas foram detidas nos protestos.
O presidente Hernández afirmou que protestos pacíficos serão permitidos, mas que a violência será combatida pelas forças de segurança, pelo serviço de inteligência e pelos tribunais.