Em um recente comunicado da entidade militar russa, frisa-se que da operação especial participaram "todas as forças do sistema de múltiplos níveis da inteligência russa na Síria". Revelou-se que os terroristas estavam baseados perto da fronteira ocidental da província de Idlib.
Assim, as atividades dos extremistas têm sido monitoradas constantemente com ajuda de veículos aéreos não tripulados.
Em 31 de dezembro, um grupo de terroristas atacou com morteiros a base russa de Hmeymim, onde está instalado um grupo da aviação russa, em resultado morreram 2 militares russos.
Vale destacar que, embora o presidente do país, Vladimir Putin, tenha ordenado a retirada das forças russas do território sírio, uma parte do contingente ainda permanece lá, como, por exemplo, na base aérea russa de Hmeymim ou no posto de manutenção naval de Tartus.
"Se analisarmos o conjunto de operações militares na Síria, devemos reconhecer que após a Rússia ter enviado para lá a sua Força Aeroespacial a situação no campo de batalha mudou drasticamente. O inimigo começou a sofrer grandes perdas em pessoal, foram destruídos armazéns dos militantes e outras instalações deles. Posso dizer que, quando ouvimos falar sobre os êxitos e vitórias do exército sírio, isso correspondia completamente à realidade, mas com uma ressalva: uma grande parte do trabalho era efetuada pelo nosso pessoal das forças especiais", comentou o coronel aposentado Aleksandr Zhilin, especialista em assuntos militares e chefe do Centro de Estudos dos Problemas Sociais Aplicados de Segurança Nacional.
"Na Síria, eles demonstram milagres sem precedentes de coragem e preparação excepcional. Eles fazem os bandidos sofrerem tais danos que antes da sua chegada ninguém tinha imaginado. São pessoas que cumpriram a ordem da Pátria não apenas com nota excelente, eles são todos heróis", resumiu ele ao serviço russo da Rádio Sputnik.