Segundo o canal de televisão turco NTV, foram realizados cerca de dez disparos de artilharia contra o território da Síria.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou em 13 de janeiro que o exército turco poderia lançar durante a semana uma operação militar nas regiões controladas pelas YPG de Afrin e Manbij.
"Em Manbij, se não forem cumpridas as promessas [por parte dos EUA sobre a retirada das YPG] trataremos do problema pelas nossas próprias mãos. Verão o que faremos dentro de uma semana. Se os terroristas não se renderem, arrancaremos suas cabeças", declarou o presidente.
"Isso não é uma parceria. Vocês [os EUA] fornecem armas às YPG e ao mesmo tempo estão falando sobre aliança estratégica conosco? […] Os EUA iludem-se se acham que a cooperação com terroristas não prejudicará seus interesses nacionais", disse ele.
Anteriormente, Ancara condenou repetidamente Washington por dar apoio militar às YPG, consideradas pela Turquia como uma organização terrorista ligada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido no país.