Segundo informa o canal Rossiya 24, os globos foram encontrados pela secretária da embaixada ucraniana na França, Irena Karpa. Logo depois se tornou conhecido que foram fabricados por encomenda do grupo editorial francês Eyrolles.
Kiev expressa frequentemente sua atitude negativa quanto aos casos de publicação de várias matérias onde a soberania da península da Crimeia é posta em dúvida.
Assim, em novembro de 2017, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia ficou indignado devido a um artigo publicado pelo jornal The New York Times no qual a Crimeia era marcada no mapa como um "território disputado".
A península da Crimeia foi reintegrada ao território da Rússia em 2014, na sequência de um referendo no qual a maioria esmagadora da população local optou pelo rompimento com o governo da Ucrânia, país que controlava a região desde 1954, após a transferência simbólica de administração no âmbito da União Soviética. Para as autoridades ucranianas, a Crimeia é parte integrante do território ucraniano e o seu controle deve ser retomado por Kiev.